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Setor do audiovisual apresenta Protocolo de Segurança e Saúde no Trabalho

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As presidentes da APRO (Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais), do SIAESP (Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de São Paulo) e do SINDCINE (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Cinematográfica e do Audiovisual dos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e Distrito Federal), Marianna Souza, Simoni de Mendonça e Sonia Santana, respectivamente, se reuniram nessa quinta-feira, 11, na Fiesp para assinar e apresentar o Protocolo de Segurança e Saúde no Trabalho Audiovisual durante uma coletiva de imprensa virtual.

O documento oficial, que contou com a colaboração das mais relevantes
entidades do setor, foi enviado à Prefeitura para análise das autoridades de
segurança e sanitárias e aguarda liberação.

O grupo de trabalho responsável pela elaboração do documento estudou
protocolos de países como Estados Unidos, México, Uruguai, Portugal,
Espanha e Nova Zelândia, para reunir as melhores práticas no planejamento
da retomada. Também foram consultados profissionais da área da saúde que
orientaram sobre as medidas preventivas e o uso adequado dos
equipamentos de proteção de individuais (EPI’s) e dos equipamentos de
proteção coletivos (EPC’s). Baseados nas informações e seguindo as
orientações das autoridades municipal, estadual e federal, foi estabelecido
um plano de retomada gradual, dividido nas fases 1, 2 e 3.

A Fase 1, diz respeito à medida do poder público mais restritivo
(distanciamento, isolamento social ou lockdown), em que serão permitidas
apenas filmagens remotas, com deslocamento mínimo de equipe. A Fase 2 é
momento intermediário de flexibilização das medidas restritivas e que
entrará em vigor apenas quando as autoridades sanitárias permitirem a
retomada das atividades do setor. Já a Fase 3 será desenvolvida a partir das
experiências da Fase 2.

O protocolo seguiu os pilares de distanciamento, higienização, desinfecção,
comunicação e monitoramento e a proposta é que ele seja um documento
único e de referência para todos os envolvidos na indústria na audiovisual.Mapa de risco – foi determinado um mapa de risco para set de filmagem, que visa evitar, controlar e bloquear o contato com as mucosas do rosto e com as secreções humanas.

Área A: risco moderado
base de produção, base de alimentação e área de fumantes

Área B: risco alto
base de set, base do GMA – gerenciador de mídias digitais

Área C: risco iminente
camarins, set de filmagem, área de monitoramento

 

Fase 1:

  • Prever mais tempo do que o habitualmente empregado nas filmagens
  • Reuniões apenas por videoconferência
  • Adaptação de roteiros para a nova realidade e os limites impostos pela
    pandemia
  • Filmagem na casa do próprio elenco
  • Obrigatoriedade de higienização completa e embalagem dos equipamentos de filmagem antes do envio aos profissionais que se propuserem a executar o trabalho remoto
  • Orientações técnicas por meio de consultoria remota

Fase 2:

  • Reabertura gradual, com a orientação de manter o trabalho remoto sempre que possível
  • Pré-produção deve seguir preferencialmente em home office
  • Reuniões por videoconferência
  • Bases de produção, figurino e objeto devem contemplar normas de distanciamento em relação ao número de pessoas, assim como normas sanitárias de higiene e arejamento
  • Planejar trocas e desinfecção de EPIs com mais frequência em filmagens em dias de chuva
  • Pesquisa de locação por meio digital ou com profissional devidamente equipado
  • Higienização nas frentes de preparação
  • Roteiros que evitem contatos físicos, caso necessário priorizar a contratação de famílias reais
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