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Bola da Vez

Lorena Oliveira, diretora geral da Binder em Brasília

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No mercado de comunicação, quais os principais desafios para estar mais próximo ao público consumidor em 2024?

 

Estamos partindo para 2024 com mais expectativas, otimismo e muita novidade: livres de uma longa pandemia, que proporcionou mudanças fundamentais no comportamento do consumidor e finalizando o primeiro ano de uma mudança de rota política significativa, que coloca novamente, na mesa, questões que estavam “adormecidas”, ou seja, a sustentabilidade, a equidade de gêneros, o consumo consciente, a diversidade, o maior acesso e aumento de consumo do público das classes C/D. E, como novidade tecnológica, o uso da inteligência artificial em nosso cotidiano.

 

Temos aprofundado o conhecimento sobre as novas tecnologias, incorporando-as ao nosso dia a dia, e nos atualizado em relação às transformações digitais, mas a bússola prioritária será sempre a cultura. Também observamos as mudanças de comportamento constantemente, como a ascensão dos micros influenciadores e o fato de que as redes sociais (Instagram e TikTok), passam a ser canais de pesquisa.

 

Acompanhamos o aumento de consumo por marcas menores, regionais, locais e a alta projeção da economia granular, fatores que potencializam os nano-micro- pequeno-negócios e capilarizam as entregas de produtos, serviços e comunicação de grandes e médios negócios, sem a necessidade de intermediários e entraves burocráticos.

 

As mudanças estarão sempre acontecendo a todo vapor. Mas algo que nunca poderá sair da pauta e do briefing é como proporcionar ao consumidor uma conexão real e, principalmente, transparente, com as marcas.

 

E para conseguir isso, e superar esse contento de excesso de informações e conteúdo, olharia para a essência e potencial de conexão das marcas. Apostaria naquelas que podem contar boas e verdadeiras histórias, que estão atentas, com um olhar humano e atemporal atuando em pautas sociais e fomentando a diversidade.

 

Apostaria em menos “padrão” e mais na verdade. E usaria a inteligência virtual, todas as milhares de novas tendências, ferramentas e informações para criar relacionamentos mais reais, consistentes e duradouros entre marca e consumidor. Afinal, é isso que fica, ou precisa ficar.

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