Mês da Mulher: Nanda Carneiro, diretora criativa da NOIZE
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Como você vê a evolução das mulheres dentro do mercado de comunicação?
“Uma mulher deve ter dinheiro e um teto todo seu”, se quiser escrever, dirigir, produzir e faturar. Um século atrás, assim dizia Virgínia Woolf, e o pensamento segue atual. O espaço conquistado de lá pra cá é fruto de dedicação, talento e da quebra diária de barreiras invisíveis. Há mais mulheres liderando e transformando indústrias inteiras, mas o desafio de equidade real ainda exige mudanças estruturais profundas, especialmente no que diz respeito à autonomia, às oportunidades e ao reconhecimento. O que me inspira é saber que nada será como antes — as pessoas que pensam a cultura, as marcas e o mercado da comunicação já entenderam que com apenas um protagonista arquetípico, história nenhuma para de pé.