Expectativas 2023: Manuella Palhares, community manager da Clarita

O que esperar do segmento de comunicação e marketing para 2023?
“O ano do EU e da TECNOLOGIA.

A comunicação no próximo ano deve se aprofundar ao máximo no diálogo ´um a um´.

Se a produção de conteúdos vem evoluindo para estar cada vez mais próxima às pessoas, em 2023, a perspectiva é de que as marcas não fiquem de fora dessa prática se quiserem ser lembradas. Aliás, mais que lembradas: mencionadas, discutidas, vistas, compartilhadas.

É fato que o consumo se inicia muito antes da compra do produto/serviço. E a tecnologia tem deixado nosso gosto cada vez mais exigente nesse processo de identificação com as empresas. Afinal, se eu consumo uma notícia em forma de dica ou meme, é muito mais fácil eu me afeiçoar com aquela marca na hora de pesquisar e decidir fechar negócio. E se o remarketing dessa mesma empresa identifica por meio de algoritmos os meus hábitos e me oferece uma promoção ou pagamento facilitado no momento em que mais preciso, é ela que eu vou querer.

Os mecanismos inteligentes de busca parecem mágica, mas nada mais são que ferramentas de pesquisa avançada identificando as necessidades dos usuários. 

Ainda nesse gancho sobre a tecnologia, a inteligência artificial já mostra seus efeitos e gera diversas polêmicas nas redes sociais. Seria o fim dos artistas autorais? Uma saída preguiçosa para a produção de textos e campanhas?

Ou seria mais um instrumento valioso para enriquecer possibilidades na hora do brainstorming? Tudo depende do quão disposto você está a abraçar as transformações de forma responsável e construir soluções assertivas para o seu target.

Em resumo, todas essas mudanças significam que, mais do que nunca, as pessoas querem ser vistas e ouvidas. E, com o retorno a uma “quase vida normal” após dois anos de isolamento, experienciar isso em conjunto e compartilhar é mais do que necessário.

Sem falar que queremos ver e ouvir outras pessoas, não apenas corporações. Seja por meio de reality shows, streamings, farofas, desenhos realistas ou filtros, o foco no EU e no que EU desejo cresce exponencialmente.

Por isso, compreender os gostos e hábitos em detalhes e proporcionar as experiências que suprem esse desejo do público-alvo é a peça-chave que vai transformar a comunicação no próximo ano.”