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Porta dos Fundos resiste ao assédio da TV, mas vai virar filme

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Fenômeno da internet brasileira, o canal de vídeos de humor Porta dos Fundos já recebeu propostas das principais emissoras abertas de TV, mas vem resistindo. “A gente não quer fazer televisão, a gente quer fazer o Porta [dos Fundos] na televisão”, disse ontem o roteirista Ian SBF, um dos fundadores do coletivo.

Em outras palavras, o Porta dos Fundos ainda não fechou com nenhuma rede porque não quer se submeter às normas de qualidade das emissoras e não abre mão de seu humor baseado em sexo, no politicamente incorreto e no esculacho de marcas. Ian SBF participou ontem, ao lado de Juliano Prado, criador do Galinha Pintadinha (outro fenômeno da web), do painel “A TV Além da TV”, durante a oitava edição do congresso TV 2.0, que discutiu o futuro da produção audiovisual.

“Sempre que a gente vai fazer um vídeo, a gente não tem nenhuma trava. Só queremos saber se vai ser engraçado”, discursou Ian SBF.

O roteirista divide a criação do Porta dos Fundos com Antonio Tabet (o Kibe Loco), Fábio Porchat, Gregorio Duvivier e João Vicente de Castro. Ele disse que o canal foi criado no YouTube justamente pela liberdade oferecida pela internet. “Se a gente for para a TV, vai ter que ser com a mesma liberdade.”

Segundo Ian SBF, o Porta dos Fundos já paga sua operação e a produção de dois vídeos por semana com as receitas de publicidade do YouTube. O merchandising é a segunda fonte de receita. “A gente está partindo para o licenciamento, mas não tem nada de concreto ainda”, disse, citando DVD e camisa como prováveis primeiros produtos com a marca Porta dos Fundos.

Do blog do Daniel Castro no R7

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