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HBO grava em São Paulo série estranha sobre gente esquisita

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Desenvolvida a partir de um personagem dos romances do psicanalista e escritor Contardo Calligaris, a produção traz um psicanalista estranho que se atrai por gente esquisita, um Dr. House que dá porrada. Ontem, na primeira apresentação da série à imprensa, para marcar o início das gravações, nem roteirista, diretor e produtor souberam explicar direito o que é a série, em parte porque tentaram o tempo todo proteger alguns segredos, afinal ainda haverá um segundo lançamento, quando Psi for ao ar, em 2014. Na definição oficial, Psi é uma série dramática “que alterna enigmas clínicos, investigações policiais e paixões amorosas”.

“É uma série dramática de ação em que o protagonista é alguém que é psicanalista, psiquiatra e psicólogo”, resumiu Calligaris, ressaltando que Psi não se passa em um consultório, mas em mais de cem locações em São Paulo.

Calligaris define seu herói como alguém que acha normal o patológico e patológico o normal. Interpretado por Emilio de Mello, Carlo Antonini tem um gosto particular pela aventura. Pratica um “sexo plural” com a ex-mulher, se envolve com duas mulheres que têm uma relação “bizarra”, se apaixona por uma malabarista de semáforo, ajuda um amigo policial a desvendar crimes e frequenta cemitérios, onde faz exercícios físicos com anjos de bronze, ouve concertos eruditos e conhece um coveiro “por vocação”, mestre em filosofia, que o socorre quando ele precisa esconder um cadáver.

Além de Mello, estão no elenco Claudia Ohana (Valentina, uma psicanalista, a melhor amiga de Carlo), Aida Leiner, Raul Barreto e Otávio Martins. Marcus Baldini (diretor de Bruna Surfistinha) assina a direção-geral.

Serão 13 episódios, todos bancados pela HBO, sem incentivos fiscais. Cada capítulo traz uma história com começo, meio e fim. A programadora não revela custos, mas suas produção não saem por menos de R$ 1 milhão o episódio.

Do blog do Daniel Castro, no R7

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