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Bola da Vez

Dia da Mulher: Tatiana Braga, head of Sales & Business da Underdogs

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Em celebração ao Dia Internacional da Mulher, lembrado em 8 de março, o VoxNews conversou com executivas do mercado da comunicação sobre os conciliar a vida profissional e também as diversas funções do lado pessoal. Esse tema foi dominante em 2022, quando a Aberje divulgou o estudo “A mulher na Comunicação – Sua Força e seus desafios”. A pesquisa mostrou que para a maioria das 500 participantes (67%), o desafio mais importante enfrentado pela mulher no ambiente de trabalho ainda é o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.

 

Confira o depoimento de Tatiana Braga, Head of Sales & Business da produtora Underdogs.

“Entendo que o ponto de partida para a virada desse desequilíbrio entre vida profissional e pessoal entre mulheres e homens é entender que a balança precisa pesar para os dois lados e, para além do papel individual de cada família, as empresas têm um papel importantíssimo nisso. É preciso entender que as obrigações do cotidiano familiar devem ser supridas pelos dois lados e normalizar que um pai, por exemplo, possa remanejar sua agenda porque precisa levar um filho ao médico, ou buscá-lo na escola. Ou que não pode ficar no trabalho até tarde porque se comprometeu em fazer as compras de mercado. Existe uma cortina social no mercado de trabalho na qual os homens não “podem” ter esse tipo de responsabilidade e fica mais compreensível que a mulher o tenha. Isso gera um acúmulo de função e carga emocional para que essa mulher seja uma ótima profissional e dê conta de todas as suas funções familiares. É impossível!
A partir do momento em que as relações comerciais forem mais humanizadas e se permitir olhar para mulheres e homens como indivíduos funcionais para suas famílias, entendendo que isso exige esforço e tempo, a coisa toda vai mudar e para melhor.
Já vejo mudanças (talvez nessa microbolha do mercado publicitário) que, com o home office, com reuniões não presenciais, as relações entre as pessoas fiquem mais próximas, que se entenda mais o lado do outro e a vivência de cada núcleo familiar. Mais do que existir uma dedicação sobrenatural para que as mulheres passem uma imagem de invencíveis dentro da empresa em que trabalham, é preciso normalizar que existe vida pessoal e familiar. Isso só enriquece a relação colaborador x empresa e, com o tempo, espero que breve, essa diferença entre os homens e mulheres seja cada vez menor.”
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