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MÍDIA

Globo celebra Dia Internacional da Mulher com “Falas Femininas”

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Em 8 de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher, a Globo exibe o especial “Falas Femininas”, destacando as trajetórias inspiradoras de cinco mulheres. A direção é de Antonia Prado e Patrícia Carvalho.
Em formato documental, a equipe acompanhou, num primeiro momento, o dia a dia dessas mulheres, que representam o país em sua diversidade cultural, social, racial e religiosa. A segunda etapa do projeto foi gravada nos Estúdios Globo, em São Paulo, onde elas se encontraram em um bate-papo mediado por Fabiana Karla.
Do Rio de Janeiro vem a rapper e estudante universitária Carol DallFarra, de 26 anos. Nascida em Bonsucesso, criada em Duque de Caxias, região metropolitana da cidade, trabalhou para pagar o próprio cursinho pré-vestibular, e hoje, estuda na UFRJ, onde está concluindo a faculdade de Geografia. Sua trajetória estimulou a própria mãe, Eliane, a voltar para a escola. As duas são muito amigas, e Eliane morre de orgulho de filha, que também escreve poemas, é slammer. A auxiliar de enfermagem Cristiane Sueli de Oliveira, de 44 anos, nasceu e mora em São Paulo. Está separada há dois anos, mora com os quatro filhos e se divide entre a rotina no hospital e o cuidado com eles. Ainda na capital paulista mora Sebastiana do Santos Oliveira, a Tina. A diarista, de 47 anos, nasceu na Bahia, onde desde cedo começou a trabalhar em casa de família como empregada. Quando um dos irmãos se mudou para São Paulo, pegou o mesmo rumo. Na capital paulista, faz faxina em residências, empresas, cozinha para eventos. Atualmente, mora com os dois filhos. A ambulante Gleice Araújo Silva é mais conhecida como Ruana. Com 29 anos, mora em Salvador com o marido e as três filhas e tem uma barraca de drinks na praia. Fora da alta temporada, complementa sua renda cozinhando em eventos ou por encomenda. E, em São Raimundo Nonato, no Piauí, o ‘Falas Femininas’ encontrou Maria Sebastiana Torres da Silva, de 59 anosA agricultora, não frequentou a escola porque tinha que trabalhar na roça, mas aprendeu a tocar sozinha uma sanfona que encontrou abandonada. E conciliou o trabalho na lavoura com apresentações em festas para conseguir dinheiro para criar os filhos. Teve nove, sete estão vivos, é avó de 14 netos e continua a trabalhar como agricultora. Em 2019, entrou em uma escola para alfabetização de adultos, onde aprendeu a escrever seu nome. Assista à chamada aqui.
‘Falas Femininas’ integra o Projeto Identidade, que transforma em especiais de TV importantes temáticas da agenda social que estão vinculadas a datas do calendário. A primeira temporada teve início em novembro de 2020, com o ‘Falas Negras’.
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