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Fernanda Romano se posiciona sobre fim da Naked

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Fernanda Romano, envolvida na polêmica sobre o fechamento da Naked Lá na Vila ocorrido na última sexta-feira, 12, está divulgando um comunicado com o seu posicionamento. Ela informa que o uso do nome da agência vinha sendo negociado com o também sócio Rodrigo Pedreira, hoje anunciado como COO da VML. Confira abaixo a íntegra.

Sobre o que aconteceu com a Naked Lá na Vila

O fim da Naked Lá na Vila é o momento mais triste da minha vida profissional. Foi um projeto de que participei com amor e com muita vontade de fazer diferença no nosso mercado. Ou, como estava escrito no manifesto de sua fundação; “nos reunirmos todo o dia para mudar o mundo, um quarteirão de cada vez.”

Em Dezembro de 2014, quando venceu o direito de uso do nome da Naked, começamos a procurar as saídas para o fim da parceria, um processo demorado e nada simples, para não deixar cair o dia a dia dos clientes e funcionários.

Quando o fim começou a se desenhar, pensamos num plano de emergência que acomodasse os clientes e funcionários. Foi assim que, entre outras coisas, trabalhamos para transferir, com autorização do proprietário e gestor da agência, as contas de Kingston e Aramis para a We, junto com parte das equipes de atendimento, mídia e criação. Da mesma forma, fizemos o máximo esforço para encaminhar clientes e funcionarios para uma transição sem prejuízos. Nossa preocupação sempre foi a salvaguarda dos negócios dos clientes que atendíamos e da vida das pessoas que todos os dias se dedicavam a “Lá Na Vila”.

O nome fantasia “Lá na Vila” era usado por duas empresas de propriedade de Rodrigo Pedreira; a Pedreira Produções Digitais Ltdas e a NBR Comunicações Ltda.

Em maio, soube por um post no Facebook que o Rodrigo Pedreira assumiu o cargo de COO da VML. Na sequência, ele, que detem a gestão administrativa e financeira da empresa, resolveu por conta própria desfazer o que construímos.

Na sexta-feira, dia 12/6, fui surpreendida com a decisão dele de encerrar as atividades naquele dia. A transição que estava sendo feita de forma planejada, organizada e pensada há meses com todo cuidado foi, assim, interrompida.

Hoje, avalio a série de equívocos na condução do negócio. Como funcionária da Naked em Nova York e, a pedido da mesma, procurei um parceiro para trazer a marca para o Brasil. Achei que tinha encontrado no Rodrigo este parceiro para a Naked. Por uma série de razões, a sociedade nunca foi formada e a Naked funcionou durante estes quase 3 anos apenas como parceira das empresas de propriedade dele, que atuavam com o nome fantasia da agência.

Me preparei para muitas coisas na minha vida profissional e acredito que a transição teria sido tranquila para clientes e funcionários. Mas infelizmente não tive condições de concluir uma transição que dependia das decisões do dono e administrador da agência.

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