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A carta do V Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação

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Após dois dias de debates, o V Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação chega ao seu final com a
aprovação da carta de princípios com as deliberações das 13 comissões instaladas. A reunião plenária foi comandada por Luiz Lara, presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP) e do V Congresso, e Dalton Pastore, presidente do Fórum Permanente da Indústria da Comunicação (ForCom).

“Foram três dias de discussões sobre o futuro da nossa atividade. E o futuro não é para ser previsto, é para ser
criado. Por isso, para sermos protagonistas do nosso destino, temos que incentivar sempre o uso das boas práticas”, disse Lara, que também fez um balanço dos dois dias de Congresso, ressaltando o discurso de abertura, feito pelo prêmio Nobel da Paz, o arcebispo Desmond Tutu, e entrega do prêmio Ícones da Comunicação.

O V Congresso reuniu, nos seus três dias, cerca de 1.350 delegados que se dividiram nas comissões instaladas para debater temas como a privacidade na era das mídias sociais, tecnologia e novas fronteiras da mídia, crescimento do negócio da comunicação com os eventos midiáticos como Copa do Mundo e Olimpíadas de 2016 e regras para a atividade de marketing direto.

Confira a íntegra da carta do V Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação:

“Liberdade de Expressão e Democracia são irmãs siamesas. Uma não é forte quando a outra for fraca.”

A indústria da comunicação, em mais uma demonstração inequívoca de maturidade, de responsabilidade e de consciência de sua relevância para o desenvolvimento econômico e social do País, realizou seu V Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação, buscando a evolução e o constante aprimoramento do setor em benefício das empresas e dos profissionais que o compõem, dos empreendimentos que dele se servem e de toda a sociedade brasileira.

Instalado em São Paulo, nos dias 28, 29 e 30 de maio de 2012, realizado pela ABAP – Associação Brasileira de Agências de Publicidade, com apoio e coordenação de conteúdo do ForCom – Fórum Permanente da Indústria da Comunicação, o V Congresso teve a participação de cerca de 1.350 pessoas, representando 24 estados da união, mais
o Distrito Federal, e cumpriu agenda de treze comissões temáticas, tendo decidido:

– emprestar contínuo apoio de todo o setor às teses construídas pelas comissões temáticas e aprovadas em assembleia plenária;

– recomendar que cada entidade membro do ForCom crie um Comitê de Continuidade e Implantação (CCI) para estudar, dar continuidade e, quando for o caso, implantar, em venefício e aprimoramento do setor, as teses e conclusões
do V Congresso;

– levantar a voz da indústria na defesa da liberdade de expressão comercial garantida pela Constituição, fundamental para a liberdade de imprensa, e desfrutada com responsabilidade e com respeito aos limites
estabelecidos pelo sistema composto por legislação e aurorregulamentação;

– realçar o papel fundamental da comunicação comercial para o processo de construção e consolidação de Marcas, que representam o maior ativo estratégico das empresas e das organizações;

– buscar maior integração entre as diversas disciplinas de comunicação sobre o mesmo diapasão conceitual, alicerçado na verdade e na transparência, com uma comunicação comercial mais criativa, integrada, eficaz e, positivamente, interativa;

– reconhecer a necessidade de termos uma comunicação que aprofunde o diálogo com a sociedade, respeitando os direitos cabais de cada cidadão;

– disseminar as boas práticas das diversas entidades integrantes do ForCom, visando a evoluir na governança
da indústria da comunicação, indústria de ponta da economia criativa, grande geradora de empregos, riquezas e impostos.

Somos protagonistas do nosso destino e reconhecendo o papel fundamental das lideranças e das entidades que abriram nosso caminho, vamos construir, com ética e responsabilidade, nosso futuro, emponderando os novos
profissionais, abraçando as convergências das plataformas de mídia e fazendo da comunicação comercial uma grande indutora da nossa economia, contribuindo para o desenvolvimento humano no plano político, social e cultural.

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