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Amostras do Ibope têm mais TV paga e menos crianças

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Depois de receber algumas reclamações de emissoras de TV sobre dados de audiência, o instituto Ibope resolveu acalmar os seus clientes. A Folha apurou com fontes do mercado que o instituto enviou na semana passada um comunicado explicando que realizou recentemente atualizações das estimativas socioeconômicas da população brasileira e o impacto das mesmas nas amostras dos dados de audiência.

O instituto diz que atualizou os dados de sua amostragem, como faz anualmente, acompanhando a evolução das variáveis que impactam o consumo de programas de TV, como nível socioeconômico, zona geográfica, idade do proprietário da casa, tamanho da família, presença de crianças no domicílio e consumo de TV paga.

O Ibope explica que as novas estimativas se refletem na amostra da aferição de audiência, na qual houve uma queda no número de domicílios das classes D e E. Há também um crescimento significativo da penetração da TV paga em todas as regiões do país, o que levou a um aumento de domicílios com TV por assinatura na composição da amostragem.

Já a participação do número de domicílios com a presença de crianças de até 12 anos caiu dois pontos percentuais. Procurado, o Ibope não se manifestou sobre os dados.

Da coluna Outro Canal, da Folha de S. Paulo

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