Mês da Mulher: Claudia Campos, presidente da ABEMD
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Como você vê a evolução das mulheres dentro do mercado de comunicação?
“Tenho notado que há uma significativa evolução no papel e na representação das mulheres no campo da comunicação, embora ainda seja um mercado majoritariamente masculino. Um dos aspectos fundamentais que eu gostaria de destacar é a importância da intuição neste processo. A nossa habilidade intuitiva tem desempenhado um papel vital na compreensão das necessidades dos públicos-alvo, na criação de mensagens eficazes e na construção de relacionamentos dentro do mercado. Essa sensibilidade única é um diferencial e nos tem possibilitado conquistar espaços cada vez mais relevantes. Ao longo da última década, observamos um aumento significativo no número de mulheres ocupando cargos de liderança, contribuindo ativamente para a inovação e o crescimento das empresas, também de comunicação. Essas trajetórias diversas e inspiradoras, assim como a minha, demonstram a nossa capacidade de superar desafios, romper barreiras e alcançar o sucesso, independente de gênero. No meu caso, a questão de humanizar a gestão, trazer mais mulheres para a associação – para juradas, Hall da Fama, mediadoras, por exemplo, que antes não existiam – e mais pautas de diversidade, um olhar mais voltado aos projetos sociais – que já tinha muito como psicóloga -, tudo isso me fez chegar à posição de liderança na ABEMD. Estou na presidência desde 2021 e o meu propósito é transformar, sem mudar a (minha) essência. Porque é sobre isso. Melhorar, andar para frente, mas sem esquecer quem a gente é”.