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2025: Sergio Caruso, diretor Geral da Havas Life

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Qual o papel da criatividade no futuro da publicidade, em um cenário tão orientado por dados?

 

O papel da criatividade na publicidade nunca foi tão essencial como nos dias de hoje, marcado por avanços tecnológicos e pela crescente relevância dos dados. A cada nova ferramenta, desde plataformas de análise avançada até a integração de Gen AI, o potencial para personalização e eficiência cresce exponencialmente. No entanto, é a criatividade que dá vida a esses recursos, transformando números e algoritmos em histórias relevantes, conexões emocionais e soluções inovadoras. A tecnologia é, sem dúvida, um habilitador poderoso, mas são as ideias criativas que continuam movendo o nosso negócio, criando narrativas e até mesmo novos mercados.

 

Exemplos recentes ilustram essa verdade com maestria. O Grand Prix em Cannes para a área de Healthcare deste ano destacou uma ideia brilhante: transformar o som de uma máquina de ressonância magnética em uma experiência imersiva para crianças, incorporando narrativas que convertem barulhos assustadores em aventuras mágicas. A criatividade que juntou a GSK com Drauzio Varella e Porta dos Fundos trazendo à vida uma campanha educativa que alia humor e ciência para conscientizar sobre o Herpes Zoster. E, novamente é a criatividade de projetos como Outcare, onde uma mochila com bateria, e diversos equipamentos médicos para crianças eletrodependentes, traz uma nova perspectiva para crianças que não podiam sair de sua casa, ou mesmo do hospital. Criatividade que vai além do marketing “clássico”, criando impacto social direto e transformando vidas.

 

Esses exemplos reforçam que, em um mundo saturado de dados e tecnologia, a criatividade não é apenas relevante — ela é indispensável. É ela que molda o futuro da publicidade, explorando o potencial das novas ferramentas sem perder de vista a essência humana e emocional que define nossa profissão.

 

O futuro pode ser orientado por dados, mas continuará a ser movido por ideias criativas. Bem-vindo, Gen AI. Viva os criativos! Que venha 2025.

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