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Netshoes e Catraca Livre erram feio ao se aproveitarem da tragédia da Chapecoense

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Um Brasil em comoção após o anúncio de 75 mortes – sendo 21 jornalistas e comentaristas – com a queda do avião que levava a equipe da Chapecoense para a decisão da Copa Sul Americana, na Bolívia. E duas marcas erraram feio após ações na internet tentando tirar proveito da audiência provocada pelo acidente. No intuito de chamar a atenção, se promover e buscar audiência se deram mal.

A Netshoes, site de e-commerce, aumentou o preço da camisa oficial da Chapecoense de R$ 159,00 para R$ 200,00. A ação não passou desapercebida e a marca levou uma enxurrada de críticas. Em, a Netshoes alegou que a mudança de preço se deve ao fim da Black Friday. “A Netshoes esclarece que a camisa II da Chapecoense estava com preço promocional (as demais estavam esgotadas) e – durante a manhã de hoje – teve todas as últimas unidades vendidas pelo preço anunciado (R$159,00). Com o esgotamento do produto e por conta de programação automática do sistema, o valor retornou ao preço original (R$249,00), junto com o alerta de indisponibilidade do produto. Para ser transparente com o consumidor, o valor foi posteriormente ajustado manualmente, mas reitera-se a indisponibilidade do produto. A empresa lamenta profundamente e se solidariza com os familiares, torcida e amigos de todos os envolvidos neste triste episódio.”

Já o site Catraca Livre está sendo criticado e recebendo mais de 400 mil “dislikes” após portar, em seu perfil no Facebook, uma matéria com dicas para quem tem medo de viajar de avião. O post mencionava diretamente a tragédia com o voo do time brasileiro, ocorrida na Colômbia. Uma outra matéria utilizava a hashtag #acidentenaColombia. Após esse movimento dos leitores, o Catraca Livre postou o seguinte comunicado: “Diante do impacto da notícia do acidente com o time do Chapecoense e premido pela rapidez, o Catraca Livre fez posts que feriram a sensibilidade de seus leitores, ao mostrar diferentes ângulos da tragédia. Lamentamos que nossa abordagem tenha provocado essa dor e fosse interpretada como desrespeito. Erramos ao não sermos mais cuidadosos.
Pedimos, assim, desculpas ao leitor e agradecemos suas críticas que nos ajudam a fazer um jornalismo cada vez melhor.”

catraca

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