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MÍDIA

Net lança três novos canais nacionais

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Para cumprir a lei que criou cotas de conteúdo brasileiro na TV paga, a Net lançará em breve três novos canais nacionais. Um deles será o Arte 1, novo canal do grupo Bandeirantes, dedicado à cultura. Os outros sairão de listas de “canais brasileiros de espaço qualificado” publicadas mensalmente pela Ancine.

Essas listas contêm canais que ainda não existem, como o Mundo TV, de documentários, e canais ainda desconhecidos da maioria dos assinantes de TV paga, como o Chef TV, de culinária, a Fish TV, de pesca, o Supermix, a TAL (Televisão América Latina), o Prime Box (de cinema), o Travel Box, o Music Box e a Fashion TV. O espaço para os novos canais já está reservado no line-up da Net. Serão os canais 115, 116 e 117.

No final de outubro, um desses canais que só existiam na lista da Ancine saiu do papel em apenas seis dias. E logo de cara conquistou uma base de assinantes de 9,6 milhões de assinantes, algo que canais “grandes” demoraram anos para alcançar. Das maiores operadoras, o Curta só não está na Sky.

Produzido pela Synapse, empresa que compra e redistribui filmes para emissoras de TV, o Curta é uma espécie de Canal Brasil ainda mais alternativo. Nesta semana, por exemplo, o Curta terá uma programação de filmes políticos, que retratam bastidores de períodos turbulentos da história nacional.

Serão exibidos documentários de Eduardo Escorel sobre as revoluções dos anos 1930, o longa O País dos Tenentes, de João Batista Andrade, e o Capitalismo Selvagem, de André Klotzel, entre outros. O Curta funciona em um apartamento na zona sul do Rio de Janeiro, no mesmo espaço da distribuidora Synapse. Seu conteúdo é enviado para São Paulo via Sedex e levado às operadoras pela Casablanca.

Elogiado pelas operadoras, o Curta já planeja passos mais largos. Idealizou o Mundo TV, de documentários, e planeja investir em novos filmes brasileiros, bancando 15% de seus orçamentos. Em troca, terá a excluvidadade desses longas na TV paga. Ao todo, esses filmes devem movimentar R$ 12 milhões.

Do blog do Daniel Castro, no R7

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