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Leo Burnett Tailor Made idealiza “Aquário Morto”

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Teve início na semana passada, no aquário do Guarujá Acqua Mundo, a exposição “Aquário Morto”, idealizada pela agência Leo Burnett Tailor Made em parceria com o Instituto EcoFaxina, que trabalha na coleta de resíduos nas áreas degradadas da Baixada Santista. A exposição é assinada pelo artista paulistano Eduardo Srur, que se destacou por trabalhos que chamam a atenção para questões ambientais e o cotidiano nas metrópoles. A mostra vai até o dia 10/05.

A sala principal do Acqua Mundo, com aproximadamente 360° de aquário, foi dividida ao meio deixando todas as espécies marinhas de um lado. O outro espaço apresenta os lixos retirados das praias do Guarujá e Santos, formando a imagem do “fundo do mar” repleto de lixo. O objetivo é impactar o público para que entendam o quanto é importante que todos abracem essa causa. O artista Eduardo Srur reforça que cabe a cada um escolher o que quer para o seu futuro “morte ou vida” e a exposição mostra exatamente isso.

Atualmente, cerca de 260 espécies da fauna marinha são afetadas pelo lixo descartado, e 77% dos poluentes despejados vêm de áreas terrestres. O habitat marinho virou um enorme lixão que recebe toneladas de resíduos. Ambientalistas estimam que 14 bilhões de quilos de lixos sejam descartados todos os anos nos oceanos, destino final de todo o nosso lixo.

A costa brasileira, com 9.198 km de extensão, possui mais de cinco regiões metropolitanas à beira-mar que geram quase 56 mil toneladas de poluentes por dia. Entre elas, a cidade de São Paulo com destaque para as regiões de São Vicente – Itaquitanduva (área de reserva com acúmulo de lixo – acesso por trilha), Guarujá – Cabeça do Dragão ou Saco do Major e o Dique da Vila Gilda, considerada a maior favela de palafita do Brasil, no Município de Santos, que abriga de forma precária seis mil famílias em meio a toneladas de lixo.

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