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Justiça quebra sigilo da Borghi

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O juiz federal Sergio Moro, que lidera as investigações da operação Lava Jato, determinou a quebra dos sigilos fiscal e bancário da Borghi/Lowe, no período entre janeiro de 2009 e março de 2015. Agentes da Polícia Federal já estiveram na sede da agência em São Paulo e no escritório de Brasília, onde Ricardo Hoffmann atuava como vice-presidente. A agência é detentora das contas da Caixa Econômica Federal, Ministério da Saúde, BNDES, além da Petrobras Distribuidora.

Na 11a. etapa da operação Lava Jato, a Borghi/Lowe foi citada no despacho emitido pelo juiz Sergio Moro, que conduz as investigações. Segundo o magistrado, “os fatos caracterizam, em princípio, crimes de corrupção, com comissões devidas à Borghi/Lowe, agência de publicidade contratada por entidades públicas, sendo direcionadas como propinas e sem causa lícita a André Vargas e aos irmãos deste por intermédio de estratagema fraudulento”. A suspeita é que a agência tenha pago propina a André Vargas (ex-deputado federal pelo PT, cassado e atualmente sem partido) e ao seu irmão Leon Vargas, ambos presos nesta etapa da operação.

Também foram presos Luiz Argôlo (Solidariedade-BA), Pedro Corrêa (PP-PE), Elia Santos da Hora (secretário de Argôlo) e Ivan Torres (ligado a Corrêa).

A Justiça também determinou a quebra de sigilo bancário e fiscal das produtoras Conspiração Filmes, Sagaz Filmes e Zulu Filmes, além das produtoras de som E-noise e Attak, prestadoras de serviços às Borghi/Lowe.

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