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FCB e O2 se pronunciam sobre Lava Jato

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No novo capítulo da operação Lava Jato, envolvendo a FCB Brasil e a O2 Filmes conforme divulgado na última sexta-feira, 18, pelo blog O Antagonista e pela Folha de S. Paulo, ambas empresas se manifestaram através de comunicado. Na ocasião, foi noticiado que por pedido de Ricardo Hoffmann (ex-diretor geral da Borghi/Lowe Brasília e preso na operação) a FCB Brasil repassou R$ 311 mil, pagos pela O2 Filmes à LSI, empresa que tem como sócio Pedro Vargas, ex-deputado que está sendo investigado por corrupção.

No comunicado, a FCB Brasil admite ter determinado o pagamento por “solicitação de Ricardo Hoffmann à FCB, como remuneração devida a ele por um único projeto de consultoria”. Abaixo, os comunicados:

FCB Brasil:

A FCB Brasil esclarece que solicitou o pagamento efetuado pela O2 Filmes à LSI e lamenta que a produtora tenha tido seu nome exposto por esse fato. A transferência do crédito de fornecedor de produção a uma terceira empresa foi feita sem examinar adequadamente a propriedade dessa empresa.

Esta forma de pagamento foi uma solicitação de Ricardo Hoffmann à FCB, como remuneração devida a ele por um único projeto de consultoria. Ações corretivas já foram tomadas pela FCB com relação a esse fato único e isolado. Estamos à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos que forem necessários.

Comunicado da O2:

A O2 Filmes também se pronunciou por meio de um comunicado. Ela afirmou que tomou conhecimento pela imprensa de que seu nome consta em relação de empresas que fizeram depósitos à LSI, com a qual, segundo a produtora, nunca manteve qualquer relação. Leia o restante da declaração:

Apurou que o referido depósito se deu por conta e ordem da FCB Brasil… (“FCB”), a qual, em razão da relação comercial que há muito mantém com a O2, era sua credora. Referido depósito, portanto, visou unicamente quitar o crédito que a FCB detinha contra a O2, a pedido e sob total responsabilidade da FCB;

Todos os filmes produzidos pela O2 para a agência FCB foram feitos exclusivamente para anunciantes privados, nenhum deles, portanto, vinculados a órgãos públicos e/ou custeados por recursos públicos.

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